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1.
Arq Bras Cardiol ; 121(3): e20230049, 2024.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-38597551

RESUMO

BACKGROUND: The management of unstable angina (UA) presents a challenge due to its subjective diagnosis and limited representation in randomized clinical trials that inform current practices. OBJECTIVES: This study aims to identify key factors associated with the indication for invasive versus non-invasive stratification in this population and to evaluate factors associated with stratification test results. METHODS: This retrospective cohort study included patients hospitalized with UA over a consecutive 20-month period. To assess factors associated with stratification strategies, patients were divided into invasive stratification (coronary angiography) and non-invasive stratification (other methods) groups. For the analysis of factors related to changes in stratification tests, patients were categorized into groups with or without obstructive coronary artery disease (CAD) or ischemia, as per the results of the requested tests. Comparisons between groups and multiple logistic regression analyses were performed, with statistical significance set at a 5% level. RESULTS: A total of 729 patients were included, with a median age of 63 years and a predominance of males (64.6%). Factors associated with invasive stratification included smoking (p = 0.001); type of chest pain (p < 0.001); "crescendo" pain (p = 0.006); TIMI score (p = 0.006); HEART score (p = 0.011). In multivariate analysis, current smokers (OR 2.23, 95% CI 1.13-4.8), former smokers (OR 2.19, 95% CI 1.39-3.53), and type A chest pain (OR 3.39, 95% CI 1.93-6.66) were independently associated. Factors associated with obstructive CAD or ischemia included length of hospital stay (p < 0.001); male gender (p = 0.032); effort-induced pain (p = 0.037); Diamond-Forrester score (p = 0.026); TIMI score (p = 0.001). In multivariate analysis, only chest pain (type B chest pain: OR 0.6, 95% CI 0.38-0.93, p = 0.026) and previous CAD (OR 1.42, 95% CI 1.01-2.0, p = 0.048) were independently associated. CONCLUSION: The type of chest pain plays a crucial role not only in the diagnosis of UA but also in determining the appropriate treatment. Our results highlight the importance of incorporating pain characteristics into prognostic scores endorsed by guidelines to optimize UA management.


FUNDAMENTO: O manejo da angina instável (AI) é um desafio devido ao seu diagnóstico subjetivo e à sua escassa representação em ensaios clínicos randomizados que determinem as práticas atuais. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo é identificar os principais fatores associados à indicação de estratificação invasiva ou não nessa população e avaliar os fatores associados às alterações nos exames de estratificação. MÉTODOS: Coorte retrospectiva de pacientes internados por AI, em um período de 20 meses consecutivos. Para avaliar os fatores associados à estratégia de estratificação, os pacientes foram divididos em estratificação invasiva (cinecoronariografia) e não invasiva (demais métodos). Para análise de fatores relacionados às alterações nos exames de estratificação, os pacientes foram divididos em grupos com ou sem doença arterial coronariana (DAC) obstrutiva ou isquemia, conforme resultados dos exames solicitados. Foram realizadas comparações entre grupos e análise de regressão logística múltipla, com significância estatística definida em um nível de 5%. RESULTADOS: 729 pacientes foram incluídos, com mediana de idade de 63 anos e predomínio do sexo masculino (64,6%). Estiveram associados à estratificação invasiva: tabagismo (p = 0,001); tipo de dor torácica (p < 0,001); dor "em crescendo" (p = 0,006); escore TIMI (p = 0,006); escore HEART (p = 0,011). Na análise multivariada, tabagistas (OR 2,23, IC 95% 1,13-4,8), ex-tabagistas (OR 2,19, IC 1,39-3,53) e dor torácica tipo A (OR 3,39, IC 95% 1,93-6,66) estiveram associados de forma independente. Estiveram associados à DAC obstrutiva ou isquemia: tempo de internação hospitalar (p < 0,001); sexo masculino (p = 0,032); dor desencadeada por esforço (p = 0,037); Diamond-Forrester (p = 0,026); escore TIMI (p = 0,001). Na análise multivariada, apenas dor torácica (dor torácica tipo B: OR 0,6, IC 95% 0,38-0,93, p = 0,026) e DAC prévia (OR 1,42, IC 95% 1,01-2,0, p = 0,048) estiveram associadas de maneira independente. CONCLUSÕES: O tipo de dor torácica desempenha um papel crucial não apenas no diagnóstico da AI, mas também na definição do tratamento adequado. Nossos resultados destacam a importância de incorporar características da dor aos escores prognósticos endossados pelas diretrizes, para otimização do manejo da AI.


Assuntos
Cardiologia , Doença da Artéria Coronariana , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Feminino , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Doença da Artéria Coronariana/complicações , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico por imagem , Angina Instável/diagnóstico , Dor no Peito/diagnóstico , Dor no Peito/etiologia , Angiografia Coronária/métodos , Isquemia/complicações , Serviço Hospitalar de Emergência , Medição de Risco/métodos , Valor Preditivo dos Testes
2.
Arq. bras. cardiol ; 121(3): e20230049, Mar.2024. ilus, tab
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1538218

RESUMO

FUNDAMENTO: O manejo da angina instável (AI) é um desafio devido ao seu diagnóstico subjetivo e à sua escassa representação em ensaios clínicos randomizados que determinem as práticas atuais. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo é identificar os principais fatores associados à indicação de estratificação invasiva ou não nessa população e avaliar os fatores associados às alterações nos exames de estratificação. MÉTODOS: Coorte retrospectiva de pacientes internados por AI, em um período de 20 meses consecutivos. Para avaliar os fatores associados à estratégia de estratificação, os pacientes foram divididos em estratificação invasiva (cinecoronariografia) e não invasiva (demais métodos). Para análise de fatores relacionados às alterações nos exames de estratificação, os pacientes foram divididos em grupos com ou sem doença arterial coronariana (DAC) obstrutiva ou isquemia, conforme resultados dos exames solicitados. Foram realizadas comparações entre grupos e análise de regressão logística múltipla, com significância estatística definida em um nível de 5%. RESULTADOS: 729 pacientes foram incluídos, com mediana de idade de 63 anos e predomínio do sexo masculino (64,6%). Estiveram associados à estratificação invasiva: tabagismo (p = 0,001); tipo de dor torácica (p < 0,001); dor "em crescendo" (p = 0,006); escore TIMI (p = 0,006); escore HEART (p = 0,011). Na análise multivariada, tabagistas (OR 2,23, IC 95% 1,13-4,8), ex-tabagistas (OR 2,19, IC 1,39-3,53) e dor torácica tipo A (OR 3,39, IC 95% 1,93-6,66) estiveram associados de forma independente. Estiveram associados à DAC obstrutiva ou isquemia: tempo de internação hospitalar (p < 0,001); sexo masculino (p = 0,032); dor desencadeada por esforço (p = 0,037); DiamondForrester (p = 0,026); escore TIMI (p = 0,001). Na análise multivariada, apenas dor torácica (dor torácica tipo B: OR 0,6, IC 95% 0,38-0,93, p = 0,026) e DAC prévia (OR 1,42, IC 95% 1,01-2,0, p = 0,048) estiveram associadas de maneira independente. CONCLUSÃO: O tipo de dor torácica desempenha um papel crucial não apenas no diagnóstico da AI, mas também na definição do tratamento adequado. Nossos resultados destacam a importância de incorporar características da dor aos escores prognósticos endossados pelas diretrizes, para otimização do manejo da AI.


Assuntos
Dor no Peito , Síndrome Coronariana Aguda , Angina Instável
3.
Circulation ; 148(Suppl.1)Nov. 7, 2023.
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1519655

RESUMO

INTRODUCTION: Managing unstable angina (UA) poses a significant challenge due to its subjective diagnosis and underrepresentation in pivotal clinical trials that have greatly influenced current practices. The aim of this study is to determine the key variables that impact the management of UA in a referral cardiology hospital. Hypothesis: In addition to prognostic scores, other factors such as the nature of chest pain may have a relevant role in the management of UA. METHODS: This retrospective cohort study enrolled patients consecutive hospitalized with a diagnosis of UA from July 16, 2018 to February 28, 2020. The primary objective was to analyze the factors associated with the utilization of either an invasive or non-invasive strategy. The secondary objective sought to identify the factors associated with the presence of obstructive coronary artery disease (CAD) or ischemia, as determined by the results of complementary tests. Between-group comparisons were performed using multiple logistic regression analysis, with statistical significance set at a 5% level. RESULTS: A total of 729 patients were included in the study, with a mean age of 62.9 years, with a male predominance (64.6%). Factors significantly associated with an invasive strategy were smoking (p = 0.001), type of chest pain (p < 0.001), angina "in crescendo" (p = 0.006), TIMI risk (p = 0.006), and HEART score (p = 0.011). In the multivariate analysis, current smokers (OR 2.23, CI 95% 1.13-4.8) and type A chest pain (OR 3.39, CI 95% 1.93-6.66) were independently associated with the invasive strategy. Regarding the presence of obstructive CAD or ischemia, male gender (p = 0.032), exertional chest pain (p = 0.037), Diamond-Forrester (p = 0.026) and TIMI risk (p = 0.001) showed significant associations. In the multivariate analysis, the type of chest pain (type B chest pain: OR 0.6, CI 95% 0.38-0.93, p = 0.026) and presence of previous CAD (OR 1.42, CI 95% 1.01-2.0, p = 0.048) were independently associated with obstructive CAD or ischemia. CONCLUSION: Chest pain type is not only instrumental in diagnosing UA but also critical in shaping the suitable treatment approach. Our study emphasizes the significance of integrating pain traits with guidelines-endorsed scoring systems for optimal management.

5.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 147-147, abr-jun., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284238

RESUMO

INTRODUÇÃO: Sabe-se que, até 30% dos pacientes submetidos à terapia de ressincronização cardíaca (TRC) não apresentam resposta satisfatória, a partir dos critérios de seleção atuais. Informações dadas pela cintilografia de perfusão miocárdica (CPM) como sincronismo mecânico, região de última ativação mecânica (RUAM) e fibrose podem ser úteis na melhor seleção de quem realmente se beneficiaria desse dispositivo. OBJETIVO: Avaliar a presença de melhora no sincronismo mecânico do ventrículo esquerdo (VE) em portadores de TRC, através do software Synctool utilizado na técnica de CPM, bem como relacionar os dados obtidos com melhora clínica, definida por redução de pelo menos 1 classe funcional pela classificação da New York Heart Association e redução de pelo menos cinco pontos no Minessota Living With Heart Failure Questionnaire, e ainda relacionar com demais variáveis epidemiológicas, clínicas, cintilográficas e eletrocardiográficas. MÉTODOS: Trinta e um portadores de TRC realizaram CPM em dois diferentes momentos: TRC ligada e desligada. Também fora aplicado questionário sobre qualidade de vida e coletados dados clínicos acerca dos períodos antes e após implante do dispositivo. RESULTADOS: Os pacientes que apresentaram melhora da sincronia tiveram maior frequência de melhora clínica (p = 0,026) e obtiveram menores valores de volume diastólico final do VE (204,4 ± 100,4 ml vs. 304,3 ± 77,2 ml; p = 0,028) e de volume sistólico final do VE (120,2 ± 88,8 ml vs. 197,5 ± 51,6 ml; p = 0,026). Quando examinada a melhora clínica, 23 (74,1%) pacientes foram tidos como respondedores e 8 (25,9%) como não respondedores. Os respondedores apresentaram aumento significativo da fração de ejeção do VE (38,4 ± 14,1 vs.47,9 ± 15,3; p < 0,001). Os não-respondedores não apresentaram mudanças significativas em relação a volumes e função ventricular, tiveram maior média de acometimento miocárdico por fibrose (12,9 ± 5,5% vs. 5,7 ± 8,4%; p = 0,033) e maior frequência desta em parede lateral e ínfero-lateral (50% vs. 8,7%; p = 0,026), apresentaram ainda menor percentual de localização da RUAM nas paredes lateral e ínfero-lateral (12,5% vs. 56,5%; p = 0,045), assumindo assim uma posição discordante entre essa e o eletrodo de estimulação da TRC no VE. CONCLUSÃO: A TRC foi capaz de melhorar o sincronismo mecânico do VE. Melhora da sincronia mecânica está associada à melhora clínica e marcante remodelamento reverso. Presença de fibrose e RUAM nas paredes lateral e ínfero-lateral são fatores preditores de resposta à TRC.


Assuntos
Cintilografia , Terapia de Ressincronização Cardíaca
6.
ABC., imagem cardiovasc ; 34(3)2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1292072

RESUMO

Fundamentos: O papel da cintilografia de perfusão miocárdica em pacientes assintomáticos permanece restrito a situações clínicas muito específicas, muitas delas abordadas nos Critérios de Uso Apropriado (AUC) de Cintilografia de Perfusão Miocárdica. Objetivo: Realizar uma análise crítica da aplicação desses critérios nas indicações de exames realizados em pacientes assintomáticos do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, cuja população é notadamente de alto risco cardiovascular. Métodos: Foram selecionados pacientes assintomáticos que realizaram cintilografia de perfusão miocárdica para pesquisa de isquemia. As indicações dos exames foram classificadas em apropriadas, inapropriadas ou incertas. Hipocaptação fixa, hipocaptação transitória ou dilatação isquêmica transitória foram consideradas exames alterados. Na análise estatística, buscou-se avaliar a correlação entre o grau de recomendação das indicações e a presença de exames alterados. Resultados: A partir de uma seleção inicial de 2.999 prontuários, 490 foram considerados assintomáticos e incluídos conforme critérios de inclusão estabelecidos previamente. Apenas 9,8% das indicações foram inapropriadas, enquanto que 61,4% foram apropriadas, e 28,8% foram incertas. A hipocaptação fixa do radiofármaco ocorreu em 43,5% dos casos e a hipocaptação transitória, em 16,1%. Solicitar o exame de maneira apropriada ou incerta foi fator preditor de exame com resultado alterado nesta população. Conclusão: O uso dos critérios de uso apropriado da cintilografia de perfusão miocárdica mostrou-se eficaz em predizer exames alterados em uma população assintomática de alto risco cardiovascular, especialmente no grupo de pacientes com indicação incerta, o que pode significar que algumas das indicações consideradas incertas talvez sejam apropriadas para uma população de alto risco cardiovascular. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Isquemia Miocárdica/diagnóstico por imagem , Imagem de Perfusão do Miocárdio/métodos , Doenças Assintomáticas , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , Fibrose , Estudos Transversais , Análise Multivariada , Estudos Retrospectivos , Miocárdio/patologia
7.
Arq. bras. cardiol ; 115(3): 468-477, out. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1131324

RESUMO

Resumo Fundamento Os dados mais utilizados como referência de aptidão cardiorrespiratória (ACR) são os de Cooper, que utiliza valores calculados de captação máxima de oxigênio (VO2máx). Objetivo Desenvolver valores de ACR a partir do teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) em uma população brasileira com alto nível socioeconômico e livre de cardiopatia estrutural. Os resultados dos testes de VO2max foram comparados aos dados de Cooper e do FRIEND Registry. Métodos Foram utilizados neste estudo dados de TCPE de indivíduos consecutivos entre 1º de janeiro de 2000 e 31 de maio de 2016. Os critérios de inclusão foram: VO2máx pré-definido. Foi construído um gráfico de ACR de acordo com os percentuais do VO2máx: muito ruim (≤20%), ruim (20-40%), regular (40-60%), boa (60-80%), excelente (80-90%), e superior (≥90%). A correlação Kappa foi usada para analisar nossos dados em comparação aos dados dos outros dois bancos de dados. Os testes estatísticos com p<0,005 foram considerados significativos. Resultados A coorte final incluiu 18.186 testes: 12.552 homens, 5.634 mulheres (7 a 84 anos). A resposta mais recorrente foi "boa" (20,2%). Houve diferença média de peso, altura, índice de massa corporal (IMC) e idade no gráfico da ACR. Houve correlação inversa entre VO2máx e idade, peso e IMC. Usando uma regressão linear e essas variáveis, uma equação preditiva foi desenvolvida para o VO2máx. Nossas descobertas diferiram das dos outros bancos de dados. Conclusão Desenvolvemos uma classificação para a ACR e encontramos valores mais altos em todas as faixas de classificação de capacidade funcional, em contraste com os dados de Cooper e do FRIEND Registry. Nossos achados oferecem uma interpretação mais precisa da ACR nessa grande amostra populacional brasileira, quando comparados aos padrões anteriores, com base no VO2máx estimado. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(3):468-477)


Abstract Background The most widely used data for cardiorespiratory fitness (CRF) referrals are from the Cooper Clinic, which uses calculated maximal oxygen uptake (VO2max) values. Objective To develop CRF values from cardiopulmonary exercise testing (CPX) in a Brazilian population with high socioeconomic level and free of structural heart disease. VO2max testing results were compared with the Cooper Clinic and FRIEND Registry data. Methods CPX data from consecutive individuals between January 1,2000, and May 31,2016 were used in this study. Inclusion criteria were: VO2max by a pre-specified definition. We built a CRF chart according to VO2max percentiles: very poor (≤20%), poor (20-40%), fair (40-60%), good (60-80%), excellent (80-90%), and superior (≥90%). Kappa correlation was used to analyze our data in comparison with that of the other two databases. Statistical tests with p<0.005 were considered significant. Results Final cohort included 18,186 tests: 12,552 men, 5,634 women (7-84 years). The most recurrent response was "good" (20.2%). There was a mean difference in weight, height, body mass index (BMI), and age in the CRF chart. An inverse correlation existed between VO2max and age, weight, and BMI. Using a linear regression and these variables, a predictive equation was developed for VO2max. Our findings differed from that of the other databases. Conclusion We developed a classification for CRF and found higher values in all classification ranges of functional capacity in contrast to the Cooper Clinic and FRIEND Registry. Our findings offer a more accurate interpretation of ACR in this large Brazilian population sample when compared to previous standards based on the estimated VO2max. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(3):468-477)


Assuntos
Exercício Físico , Aptidão Física , Resistência Física , Estilo de Vida Saudável , Treino Aeróbico , Atividade Motora
8.
Arq Bras Cardiol ; 115(3): 468-477, 2020 09.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-32696857

RESUMO

BACKGROUND: The most widely used data for cardiorespiratory fitness (CRF) referrals are from the Cooper Clinic, which uses calculated maximal oxygen uptake (VO2max) values. OBJECTIVE: To develop CRF values from cardiopulmonary exercise testing (CPX) in a Brazilian population with high socioeconomic level and free of structural heart disease. VO2max testing results were compared with the Cooper Clinic and FRIEND Registry data. METHODS: CPX data from consecutive individuals between January 1,2000, and May 31,2016 were used in this study. Inclusion criteria were: VO2max by a pre-specified definition. We built a CRF chart according to VO2max percentiles: very poor (≤20%), poor (20-40%), fair (40-60%), good (60-80%), excellent (80-90%), and superior (≥90%). Kappa correlation was used to analyze our data in comparison with that of the other two databases. Statistical tests with p<0.005 were considered significant. RESULTS: Final cohort included 18,186 tests: 12,552 men, 5,634 women (7-84 years). The most recurrent response was "good" (20.2%). There was a mean difference in weight, height, body mass index (BMI), and age in the CRF chart. An inverse correlation existed between VO2max and age, weight, and BMI. Using a linear regression and these variables, a predictive equation was developed for VO2max. Our findings differed from that of the other databases. CONCLUSION: We developed a classification for CRF and found higher values in all classification ranges of functional capacity in contrast to the Cooper Clinic and FRIEND Registry. Our findings offer a more accurate interpretation of ACR in this large Brazilian population sample when compared to previous standards based on the estimated VO2max. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(3):468-477).


FUNDAMENTO: Os dados mais utilizados como referência de aptidão cardiorrespiratória (ACR) são os de Cooper, que utiliza valores calculados de captação máxima de oxigênio (VO2máx). OBJETIVO: Desenvolver valores de ACR a partir do teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) em uma população brasileira com alto nível socioeconômico e livre de cardiopatia estrutural. Os resultados dos testes de VO2max foram comparados aos dados de Cooper e do FRIEND Registry. MÉTODOS: Foram utilizados neste estudo dados de TCPE de indivíduos consecutivos entre 1º de janeiro de 2000 e 31 de maio de 2016. Os critérios de inclusão foram: VO2máx pré-definido. Foi construído um gráfico de ACR de acordo com os percentuais do VO2máx: muito ruim (≤20%), ruim (20-40%), regular (40-60%), boa (60-80%), excelente (80-90%), e superior (≥90%). A correlação Kappa foi usada para analisar nossos dados em comparação aos dados dos outros dois bancos de dados. Os testes estatísticos com p<0,005 foram considerados significativos. RESULTADOS: A coorte final incluiu 18.186 testes: 12.552 homens, 5.634 mulheres (7 a 84 anos). A resposta mais recorrente foi "boa" (20,2%). Houve diferença média de peso, altura, índice de massa corporal (IMC) e idade no gráfico da ACR. Houve correlação inversa entre VO2máx e idade, peso e IMC. Usando uma regressão linear e essas variáveis, uma equação preditiva foi desenvolvida para o VO2máx. Nossas descobertas diferiram das dos outros bancos de dados. CONCLUSÃO: Desenvolvemos uma classificação para a ACR e encontramos valores mais altos em todas as faixas de classificação de capacidade funcional, em contraste com os dados de Cooper e do FRIEND Registry. Nossos achados oferecem uma interpretação mais precisa da ACR nessa grande amostra populacional brasileira, quando comparados aos padrões anteriores, com base no VO2máx estimado. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(3):468-477).


Assuntos
Aptidão Cardiorrespiratória , Cardiopatias , Brasil , Teste de Esforço , Feminino , Humanos , Masculino , Consumo de Oxigênio , Aptidão Física , Classe Social
9.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 169-169, abr-jun., 2020. tab.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117056

RESUMO

FUNDAMENTOS: O papel da cintilografia de perfusão miocárdica (CPM) em pacientes assintomáticos permanece restrito a situações clínicas muito específicas, muitas delas abordadas nos Critérios de Uso Apropriado (AUC) da cintilografia de perfusão miocárdica, publicados em 2009. OBJETIVOS: Realizar uma análise crítica da aplicação dos AUC nas solicitações de CPM para pacientes assintomáticos de um centro terciário de cardiologia, cuja população é notadamente de alto risco cardiovascular. MÉTODOS: Foram selecionados, através de análise de prontuário, pacientes assintomáticos que realizaram cintilografia de perfusão miocárdica. Os AUC foram aplicados retrospectivamente às indicações dos exames de maneira que elas fossem classificadas em apropriadas, inapropriadas ou incertas. Foram considerados como exames alterados aqueles que apresentassem ao menos um dos seguintes itens: hipocaptação fixa, hipocaptação transitória ou dilatação isquêmica transitória. Buscou-se avaliar a correlação entre o grau de recomendação das indicações e a presença de exames alterados. Análise estatística: Foi realizada com teste exato de Fisher, teste de Qui-quadrado, modelos de Regressão Logística e ajustes de Stepwise Backward. RESULTADOS: A partir de uma seleção inicial de 2999 prontuários, 2245 estavam disponíveis para análise. Destes, 490 eram assintomáticos e foram incluídos no estudo. O risco cardiovascular calculado foi alto em 87,3% dos pacientes, moderado em 10% e baixo em 2,7%. Apenas 9,8% das indicações foram inapropriadas, enquanto que 61,4% foram apropriadas e 28. 8% foram incertas. A hipocaptação fixa do radiofármaco ocorreu em 43,5% dos casos e a hipocaptação transitória em 16,1%. Embora não tenha sido encontrada correlação entre indicações adequadas (apropriadas ou incertas) e exames isquêmicos (hipocaptação transitória), a solicitação do exame de maneira adequada correlacionou-se com CPM alterada (tabela 1). CONCLUSÃO: A taxa encontrada de exames alterados foi elevada e a utilização dos AUC como guia para uma adequada indicação do exame mostrou-se uma estratégia e fica em predizer exames alterados nesta população de pacientes assintomáticos de alto risco cardiovascular. Adicionalmente, o grupo de pacientes com indicação incerta apresentou essa correlação de maneira mais intensa, e, embora os AUC valorizem também a utilidade do resultado do exame e não apenas o resultado em si, isso pode significar que algumas das indicações consideradas incertas pela literatura talvez sejam apropriadas para uma população de alto risco cardiovascular.


Assuntos
Cintilografia , Imagem de Perfusão do Miocárdio
10.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 197-197, abr-jun., 2020.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117326

RESUMO

INTRODUÇÃO: Em pacientes com hipertrofia ventricular concêntrica, o diagnóstico diferencial inclui principalmente Cardiomiopatia Hipertrófica, Doença de Fabry e Amiloidose Cardíaca. Por estas doenças terem, em alguns casos, etiologia genética, o reconhecimento de uma mutação patológica pode ser considerada o elemento principal para o diagnóstico diferencial. Descrevemos um caso em que o estudo genético não foi decisivo para o diagnóstico. Relato de caso: 46 anos, masculino, assintomático até há 3 anos, quando apresentou subitamente palpitação com pulso irregular. Evoluiu com dispneia e dor precordial progressiva aos esforços e parestesia em membro superior direito de longa duração. Exame físico com sopro sistólico em bordo esternal esquerdo com aumento após manobra de Valsalva. ECG: ritmo sinusal sobrecarga ventricular esquerda, com alteração de repolarização ventricular. Ecocardiograma: espessura septal 25mm parede lateral: 11mm, fração de ejeção de 68%, gradiente medioventricular de 56mmHg com aumento para 80mmHg com manobra de Valsalva. Foi feito diagnóstico de Cardiomiopatia Hipertrófica Obstrutiva. No screening familiar, identificado filho com 14 anos com o mesmo diagnóstico. Foi solicitado estudo genético para Amiloido se pela queixa compatível com neuropatia, que foi positivo para a mutação no gene da transtirretina Val142I1e patogênica, em heterozigose. A cintilografia com pirofosfato foi negativa para amiloidose (Grau 1). Foi indicada ablação septal com radiofrequência com melhora significativa dos sintomas e melhora da restrição funcional no teste cardiopulmonar (VO2 pico 60% do predito antes e 76% após ablação). Realizou painel NGS para CMH que evidenciou além da variante patogênica no gene da TTR, outra mutação no gene da tropomiosina (TPM1). Discussão e conclusão: o encontro de uma mutação patogênica no gene da transtirretina geralmente direciona o diagnóstico para amiloidose. No entanto, no presente caso, o fenótipo era compatível com CMH por haver obstrução intraventricular e um familiar jovem com fenótipo semelhante. O painel para CMH realizado posteriormente, evidenciou a presença de duas mutações, uma no gene da Tropomiosina e uma no gene da Transtirretina, portanto configuranda situação de genótipo e fenótipo de CMH e portador do gene sem fenótipo de Amiloidose. Concluimos que o estudo genético para uma mutação específica apesar de defini claramente a presença da mutação, não esclarece ser esta a causa do fenótipo.


Assuntos
Cardiomiopatia Hipertrófica , Diagnóstico , Genética , Amiloidose
11.
Arq. bras. cardiol ; 113(3 supl.3): 21-21, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1023740

RESUMO

RELATO DE CASO: FAD, 34 anos, masculino, branco, esportista, corredor de rua (3 a 4x semana, 40 minutos, com guia), deficiente visual, dislipidêmico e epiléptico. Paciente foi submetido à cirurgia de reimplante de artéria coronária direita (ACD) em 2015, com de anomalia ACD com trajeto interarterial em avaliação pré-participação (APP). Evoluiu assintomático, em acompanhamento anual. Em 2017, pioraram os parâmetros eletrocardiográficos, sem sintomas. Encaminhado à cintilografia miocárdica (CM) com estresse físico, sem alteração perfusional. Em janeiro de 2019, após APP, realizou teste ergométrico, com intensificação de infradesnivelamento de segmento ST, abrangendo outras derivações. Diante disso, realizou angiotomografia de coronárias (ATC), que evidenciou kiking em óstio de ACD com sinais de compressão extrínseca e submetido a CM com dobutamina para avaliação de isquemia. REVISÃO: Apesar da baixa incidência na população geral, anomalia coronária é a segunda causa cardiovascular de morte súbita (MS) em atletas jovens, ocorrendo em ± 15 a 20 dos casos. O risco de MS em atletas com origem anômala é 79 vezes maior do que em não atletas. ACD originada no seio coronariano esquerdo é encontrada em 0,03 a 0,17 dos indivíduos submetidos à angiografia. Os sintomas mais frequentes são dor torácica atípica, dispneia, síncope ou pré-síncope relacionada ao exercício, arritmias e disfunção ventricular esquerda, mas na maioria das vezes assintomáticos. ATC e ressonância magnética são considerados padrão ouro para demonstrar a anatomia coronariana e Ecocardiograma transesofágico pode ser útil na avaliação de origem de coronárias, sem avaliação dos seus trajetos. O conhecimento das opções de tratamento e suas complicações são necessários para adequar o protocolo de imagem ao caso clínico. A avaliação da perfusão miocárdica com estresse contribui para estratificação de risco e tomada de decisão para retornar às atividades, porém seu papel na previsão do risco futuro de SCA é incerto. (AU)


Assuntos
Tamponamento Cardíaco , Vasos Coronários , Atividade Motora
12.
PLoS One ; 14(1): e0209897, 2019.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-30625200

RESUMO

PURPOSE: Cardiorespiratory fitness is inversely associated with a high risk of cardiovascular disease, all-cause mortality, and mortality attributable to various cancers. It is often estimated indirectly using mathematical formulas for estimating oxygen uptake. Cardiopulmonary exercise testing, especially oxygen uptake, represents the "gold standard" for assessing exercise capacity. The purpose of this report was to develop reference standards for exercise capacity by establishing cardiorespiratory fitness values derived from cardiopulmonary exercise testing in a Brazilian population. We focused on oxygen uptake standards and compared the maximal oxygen uptake [mLO2·kg-1·min-1] values with those in the existing literature. METHODS: A database was constructed using reports from cardiopulmonary exercise testing performed at Fleury laboratory. The final cohort included 18,189 individuals considered to be free of structural heart disease. Percentiles of maximal oxygen uptake for men and women were determined for six age groups between 7 and 84 years. We compared the values with existing reference data from patients from Norway and the United States. RESULTS: There were significant differences in maximal oxygen uptake between sexes and across the age groups. In our cohort, the 50th percentile maximal oxygen uptake values for men and women decreased from 44.7 and 36.3 mLO2·kg-1·min-1 to 28.4 and 22.3 mLO2·kg-1·min-1 for patients aged 20-29 years to patients aged 60-69 years, respectively. For each age group, both Norwegian men and women had greater cardiorespiratory fitness than cohorts in the United States and Brazil. CONCLUSION: To our knowledge, our analysis represents the largest reference data for cardiorespiratory fitness based on treadmill cardiopulmonary exercise testing. Our findings provide reference values of maximal oxygen uptake measurements from treadmill tests in Brazilian populations that are more accurate than previous standard values based on workload-derived estimations. This data may also add information to the global data used for the interpretation of cardiorespiratory fitness.


Assuntos
Aptidão Cardiorrespiratória/fisiologia , Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Índice de Massa Corporal , Brasil , Sistema Cardiovascular/metabolismo , Criança , Teste de Esforço , Feminino , Frequência Cardíaca/fisiologia , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Noruega , Consumo de Oxigênio/fisiologia , Estados Unidos , Adulto Jovem
13.
ABC., imagem cardiovasc ; 31(3)jul.-set. 2018. ilus
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-909455

RESUMO

A amiloidose caracteriza-se pela deposição localizada ou sistêmica de proteínas com estrutura terciária instável, que se agregam e formam as fibrilas amiloidóticas. A amiloidose cardíaca é uma condição frequentemente subdiagnosticada e causa importante de insuficiência cardíaca. Existem mais de 30 tipos de proteínas amiloides conhecidas, mas somente cinco frequentemente infiltram o coração, causando a amiloidose cardíaca. São elas: imunoglobulina de cadeia leve, imunoglobulina de cadeia pesada, transtirretina, amiloide sérica A e apolipoproteína AI, sendo em sua maioria nas formas de imunoglobulina de cadeia leve ou transtirretina. De acordo com o tipo de proteína fibrilar depositado, a amiloidose cardíaca possui diferentes cursos clínicos, prognóstico e formas distintas de tratamento. Nesta revisão abordamos novas técnicas, que possibilitam o diagnóstico desta entidade, principalmente em situações de insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada e cardiopatias restritivas. O diagnóstico precoce é fundamental na definição da melhor abordagem terapêutica e no prognóstico desses pacientes


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Insuficiência Cardíaca/complicações , Amiloide , Amiloidose/fisiopatologia , Prognóstico , Volume Sistólico , Espectroscopia de Ressonância Magnética/métodos , Ecocardiografia Doppler/métodos , Cintilografia/métodos , Tratamento Farmacológico/métodos , Eletrocardiografia/métodos , Amiloidose de Cadeia Leve de Imunoglobulina/fisiopatologia , Ventrículos do Coração
14.
In. Sousa, Amanda Guerra Moraes Rego; Timerman, Ari; Sousa, José Eduardo Moraes Rego. Tratado sobre doença arterial coronária. São Paulo, Atheneu, 2017. p.231-250, ilus, tab.
Monografia em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1084760
15.
In. Santos, Elizabete Silva dos; Trindade, Pedro Henrique Duccini Mendes; Moreira, Humberto Graner. Tratado Dante Pazzanese de emergências cardiovasculares. São Paulo, Atheneu, 2016. p.263-277, ilus, tab.
Monografia em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1083422
16.
São Paulo; Grupo Fleury; 2016. 101 p. ilus.
Monografia em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1084270

Assuntos
Atletas , Coração
17.
Arq. bras. cardiol ; 105(2): 112-122, Aug. 2015. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-757994

RESUMO

AbstractBackground:Cardiovascular disease is a leading cause of death in the world and in Brazil. Myocardial scintigraphy is an important noninvasive method for detecting ischemia in symptomatic patients, but its use in asymptomatic ones or those with atypical symptoms is yet to be defined.Objective:To verify the presence of major cardiac events in asymptomatic patients or those with atypical symptoms (atypical chest pain or dyspnea) that underwent myocardial scintigraphy (MS), over a period of 8 years. Secondary objectives were to identify cardiac risk factors associated with myocardial scintigraphy abnormalities and possible predictors for major cardiac events in this group.Methods:This was a retrospective, observational study using the medical records of 892 patients that underwent myocardial scintigraphy between 2005 and 2011 and who were followed until 2013 for assessment of major cardiac events and risk factors associated with myocardial scintigraphy abnormalities. Statistical analysis was performed by Fisher’s exact test, logistic regression and Kaplan-Meyer survival curves, with statistical significance being set at p ≤ 0.05.Results:Of the total sample, 52.1% were men, 86.9% were hypertensive, 72.4% had hyperlipidemia, 33.6% were diabetic, and 12.2% were smokers; 44.5% had known coronary artery disease; and 70% had high Framingham score, 21.8% had moderate and 8% had low risk. Of the myocardial scintigraphies, 58.6% were normal, 26.1% suggestive of fibrosis and 15.3% suggestive of ischemia. At evolution, 13 patients (1.5%) had non-fatal myocardial infarction and six individuals (0.7%) died. The group with normal myocardial scintigraphy showed longer period of time free of major cardiac events, non-fatal myocardial infarction (p = 0.036) and death. Fibrosis in the myocardial scintigraphy determined a 2.4-fold increased risk of non-fatal myocardial infarction and five-fold higher risk of death (odds ratio: 2.4 and 5.7, respectively; p = 0.043).Conclusion:The occurrence of major cardiac events in 8 years was small. Patients with fibrosis at MS had more major events, whereas patients with normal MS result had fewer major cardiac events, with higher survival.


ResumoFundamento:A doença cardiovascular é uma das principais causas de óbito no Brasil e no mundo. A cintilografia miocárdica tem papel estabelecido na detecção de isquemia de pacientes sintomáticos, mas sua indicação em assintomáticos ou naqueles com sintomas atípicos ainda não está definida.Objetivo:Identificar eventos maiores em pacientes assintomáticos ou com sintomas atípicos (dor torácica atípica ou dispneia) que realizaram cintilografia miocárdica, em até 8 anos. Como objetivos secundários, citamos identificar os fatores de risco associados às alterações na cintilografia miocárdica e os possíveis preditores para eventos maiores nesse grupo.Métodos:Estudo retrospectivo, observacional, por revisão de prontuário, de 892 pacientes que realizaram cintilografia miocárdica entre 2005 e 2011, com seguimento até 2013, para avaliação de eventos maiores e análise dos fatores de risco associados à cintilografia miocárdica alterada. A análise estatística foi realizada por testes de Fisher, regressão logística e curva de sobrevida de Kaplan-Meier, com p significativo se ≤ 0,05.Resultados:Do total dos pacientes da amostra, 52,1% eram homens, 86,9% hipertensos, 72,4% dislipidêmicos, 33,6% diabéticos, e 12,2% tabagistas; 44,5% tinham doença arterial coronária conhecida; e 70% apresentavam escore de Framingham alto, 21,8% moderado e 8% baixo risco. Das cintilografias miocárdicas, 58,6% foram normais; 26,1%, sugestivas de fibrose; e 15,3%, de isquemia. Na evolução, 13 pacientes (1,5%) apresentaram infarto do miocárdio não fatal e 6 pacientes (0,7%) foram a óbito. O grupo com cintilografia miocárdica normal apresentou maior tempo livre de eventos maiores, infarto do miocárdio não fatal (p = 0,036) e morte (p = 0,019). A fibrose determinou risco 2,4 vezes maior de infarto do miocárdio não fatal e cinco vezes maior de morte (odds ratio: 2,4 e 5,7, respectivamente; p = 0,043).Conclusão:A ocorrência de eventos maiores em até 8 anos no grupo estudado foi pequena. Pacientes com fibrose na cintilografia miocárdica apresentaram mais eventos maiores. Pacientes com cintilografia miocárdica normal apresentaram menos eventos maiores, com sobrevida maior.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doenças Assintomáticas , Doenças Cardiovasculares , Imagem de Perfusão do Miocárdio/métodos , Doenças Assintomáticas/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Doenças Cardiovasculares/mortalidade , Complicações do Diabetes , Dislipidemias/complicações , Métodos Epidemiológicos , Hipertensão/complicações , Valores de Referência , Fumar/efeitos adversos , Fatores de Tempo
18.
Arq Bras Cardiol ; 105(2): 112-22, 2015 Aug.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-26176186

RESUMO

BACKGROUND: Cardiovascular disease is a leading cause of death in the world and in Brazil. Myocardial scintigraphy is an important noninvasive method for detecting ischemia in symptomatic patients, but its use in asymptomatic ones or those with atypical symptoms is yet to be defined. OBJECTIVE: To verify the presence of major cardiac events in asymptomatic patients or those with atypical symptoms (atypical chest pain or dyspnea) that underwent myocardial scintigraphy (MS), over a period of 8 years. Secondary objectives were to identify cardiac risk factors associated with myocardial scintigraphy abnormalities and possible predictors for major cardiac events in this group. METHODS: This was a retrospective, observational study using the medical records of 892 patients that underwent myocardial scintigraphy between 2005 and 2011 and who were followed until 2013 for assessment of major cardiac events and risk factors associated with myocardial scintigraphy abnormalities. Statistical analysis was performed by Fisher's exact test, logistic regression and Kaplan-Meyer survival curves, with statistical significance being set at p ≤ 0.05. RESULTS: Of the total sample, 52.1% were men, 86.9% were hypertensive, 72.4% had hyperlipidemia, 33.6% were diabetic, and 12.2% were smokers; 44.5% had known coronary artery disease; and 70% had high Framingham score, 21.8% had moderate and 8% had low risk. Of the myocardial scintigraphies, 58.6% were normal, 26.1% suggestive of fibrosis and 15.3% suggestive of ischemia. At evolution, 13 patients (1.5%) had non-fatal myocardial infarction and six individuals (0.7%) died. The group with normal myocardial scintigraphy showed longer period of time free of major cardiac events, non-fatal myocardial infarction (p = 0.036) and death. Fibrosis in the myocardial scintigraphy determined a 2.4-fold increased risk of non-fatal myocardial infarction and five-fold higher risk of death (odds ratio: 2.4 and 5.7, respectively; p = 0.043). CONCLUSION: The occurrence of major cardiac events in 8 years was small. Patients with fibrosis at MS had more major events, whereas patients with normal MS result had fewer major cardiac events, with higher survival.


Assuntos
Doenças Assintomáticas , Doenças Cardiovasculares/diagnóstico por imagem , Imagem de Perfusão do Miocárdio/métodos , Doenças Assintomáticas/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Doenças Cardiovasculares/mortalidade , Complicações do Diabetes , Dislipidemias/complicações , Métodos Epidemiológicos , Feminino , Humanos , Hipertensão/complicações , Masculino , Valores de Referência , Fumar/efeitos adversos , Fatores de Tempo
20.
In. Timerman, Ari; Sousa, Amanda Guerra de Moraes Rego; Fragata Filho, Abilio Augusto; Armaganijan, Dikran; Bertolami, Marcelo Chiara; Meneghelo, Romeu Sergio. Condutas terapêuticas do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo, Atheneu, 2 ed; 2014. p.459-476, ilus.
Monografia em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1082039
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